| CRÍTICAS | 6 Balas

Depois do inesperado sucesso de Busca Implacável, foi a vez de Jean-Claude Van Damme também tentar a sua sorte. 6 Balas é a sua eurotrip a um país (ainda mais) cavernoso, a Moldávia, se bem que a trivia do imdb garanta que nunca ninguém da produção meteu lá os pés durante a rodagem.

Bem-vindos então (ou façamos de conta) à Moldávia, esse pequeno país europeu meio-romeno meio-russo, que ninguém consegue identificar no mapa. É lá que Joe Flanigan, famoso lutador de UFC, vai combater. Mas antes disso tudo, a sua filha acaba raptada por traficantes locais e a sua única esperança é Van Damme, um mercenário especialista em crianças raptadas, mas reformado desde um caso que teve baixas inocentes.

Van Damme faz então uma pausa no vodka e vai para cima deles, naquele que é possivelmente um dos seus filmes mais violentos de sempre. Logo a abrir, com uma faca, o belga fura uma remessa deles, no melhor momento de 6 Balas, numa coreografia estilizada que chega a lembrar a vertigem de Uma Traição Fatal. Claro que depois há toda uma componente xunga, com plot holes e um baixo orçamento de efeitos-especiais à Asylum que não ajudam propriamente à sua credibilidade.

A 6 Balas falta ainda um vilão que desse um final mais condizente ao filme. E faltava que Joe Flanigan também lutasse, em vez de só prometer lutar. É que passamos o tempo todo a aguardar que ele fizesse equipa com Van Damme, mas isso nunca acontece. Talvez o belga ainda estivesse escaldado de parcerias manhosas, desde Duplo Team… Leva lá um Cheeseburger na marmita para a tua eurotrip, Van Damme.

Título: 6 Bullets
Realizador: Ernie Barbarash
Ano: 2012

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *