| CRÍTICAS | O Fantástico Homem-Aranha 2: O Poder de Electro

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A culpa também é minha. Enquanto continuarmos a ver estes filmes do Homem-Aranha eles não vão parar de fazer sequelas. E quando já não tiverem assunto para mais continuações, recomeçam o processo, com mais um reboot. É o que já está a acontecer com este O Fantástico Homem-Aranha e, ao que parece, ninguém parece querer abrandar.

Depois da origem do primeiro filme, agora foi altura de resolver as pontas pendentes do primeiro O Fantástico Homem-Aranha. Ou seja, resolver a situação pendente com os pais de Peter Parker, lançar as sementes do Duende Verde para a próxima sequela, matar a Gwen Stacy e, pelo meio, introduzir um novo vilão. Electro (um irreconhecível Jamie Foxx mergulhado em CGI, que nada tem a ver com a personagem da Marvel) é o motivo de atracção deste filme, mas tirando uma cena em que apaga Nova Iorque não tem grande margem de manobra para brilhar.

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Isto acontece porque O Fantástico Homem-Aranha 2: O Poder de Electro é um pastel balofo atulhado de informação. É a situação dos pais de Parker, a situação de Norman Osborn, o romance com Gwen Stacy, a situação precária a tia May… informação e mais informação que não deixa espaço para as personagens respirarem, crescerem, desenvolverem-se… E às tantas perdemos o interesse naquela gente e já só pensamos na máquina de roupa que esquecemos ligada em casa.

Pouca coisa de interessante nesta sequela, apesar das sequências do aracnídeo a balançar-se nas teias sobre Nova Iorque serem do melhor que os filmes de super-heróis têm para oferecer. Um Cheeseburger sem muito mais para acrescentar.cheeseburguerTítulo: The Amazing Spider-Man 2
Realizador: Marc Webb
Ano: 2014

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