| CRÍTICAS | A Vida Secreta dos Nossos Bichos

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A premissa de A Vida Secreta dos Nossos Bichos não é nada má, diga-se de passagem: o que fazem os nossos animais de estimação quando ficam sozinhos em casa? Até porque já vimos esta ideia explanada em Toy Story e todos sabemos quão bom foram os resultados. No entanto, também já temos idade para saber que na maior parte das vezes, um bom trailer não significa necessariamente um bom filme.

Max (voz de Louis CK) e Duke (voz de Eric Stonestreet) são os dois protagonistas do filme. Ambos são cães, ambos têm a mesma dona, mas o segundo acabou de ser adoptado e o primeiro não está a lidar muito bem com a perda de exclusividade. Por isso, vão ter que colocar os ciúmes de lado e colaborarem quando uma inesperada aventura os afasta de casa e os envolve com a máfia local dos animais abandonados.

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A Vida Secreta dos Nossos Bichos é um filme desequilibrado, que nunca consegue encontrar o tom correcto. Por um lado, confia demasiado no humor físico e em gags básicos, que foram explorados até à exaustão no seu sucesso de Mínimos; por outro lado, tenta apelar forçosamente ao público mais graúdo com um inesperado (ab)uso de violência. Assim, por cada boa ideia (o coelho maligno, muito à Monty Python e o Cálice Sagrado, ou o caniche do heavy metal) existem pelo menos duas más.

Enquanto a Pixar continua a reinar calmamente no mundo da animação,A Vida Secreta dos Nossos Bichos assume-se como um simpático filme, mas algo longe de ser visto como uma alternativa válida. É apenas um Double Cheeseburger que não enfada nem deixa fastio.double-cheeseTítulo: The Secret Life of Pets
Realizador: Yarrow Cheney & Chris Renaud
Ano: 2016

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