| CRÍTICAS | No Limite do Amanhã

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Quem diria que O Feitiço Do Tempo iria ter uma variação sci-fi? Eu sei que sou a milésima e uma pessoa a fazer esta comparação, mas como não o fazer? Existem infinitas versões desse clássico de Bill Murray, mas nenhuma ainda com aliens invasores e soldados futuristas.

A história é então muito simples. Uma espécie de extraterrestres tentaculares bastante mortíferos, invade a Terra e começa a espalhar-se mundo fora, numa ofensiva com claros resquícios da Segunda Grande Guerra. Como Tom Cruise já tinha experiêndia no assunto com A Guerra Dos Mundos, é mandado para a linha da frente, num desembarque que tem Normandia escrito por todo o lado. Cruise morre ao fim de 20 minutos, para acordar logo depois no ponto de partida, condenado a repetir tudo vezes sem conta até descobrir uma forma de acabar com a ameaça alienígena.

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Estamos então em território xunga e No Limite do Amanhã sabe-o bem. O filme tem espírito, sabe rir-se de si próprio e equilibra a componente de entretenimento com acção qb, muita destruição e espalhafato CGI condizente. Sabemos que no fim há um happy ending à nossa espera, mas vamos em direcção a ele sem enfado, mesmo com uma recta final mais fraquinha que o resto do filme.

O que aborrece então em No Limite do Amanhã? Duas coisas: a primeira é a desculpa que faz Tom Cruise ir para as linhas de combate quando não era nenhum soldado (uma vingança mesquinha dum superior britânico, a que ninguém dá por ela); e a segunda são os próprios monstros, demasiado poderosos para uma guerra mano-a-mano. Mas que são peanuts perante um filme que é uma mistura entre O Feitiço Do Tempo e Soldados Do Universo. How cool is that? Um McChicken, é o quanto cool isso é.
mcchickenTítulo: Edge of Tomorrow
Realizador: Doug Liman
Ano: 2014

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