Parece que poucas pessoas se lembram da estreia de Nome de Código: Cloverfield e de como isso foi um acontecimento. O filme de JJ Abrams teve uma das campanhas promocionais mais originais de sempre (desde para aí de O Segredo de Blair Witch), redefinindo os conceitos de marketing digita e o significado de viral. Depois, algo injustamente, diga-se de passagem, o filme foi caindo no esquecimento colectivo e quando estreou 10 Cloverfield Lane já ninguém quis saber. Até porque, exceptuando a referência ao título, não havia nada que tivesse a ver com o filme anterior.
Agora, The Cloverfield Paradox parece ter lembrado os responsáveis de que havia já dois outros filmes que, supostamente, pertenciam ao mesmo universo. E, como tal, procuraram capitalizar isso. Mesmo que inicialmente The Cloverfield Paradox fosse um filme diferente, chamado A Partícula de Deus, alguém achou por bem encaixa-lo à força (à força? à marretada!) no franchise. O Tio Xunga até fez uma série de cartazes alternativos bem explícitos sobre isso. No final, ficam várias perguntas por responder, principalmente esta: se este filme se passa no futuro, como é que a cena final está relacionada com Nome de Código: Cloverfield?
Agora que já despachámos a parte promocional (que é uma fatia importante de The Cloverfield Paradox), vamos lá debruçar-nos sobre o filme propriamente dito. Este é um sci-fi movie no espaço, em que uma tripulação bem colorida (um alemão, uma chinesa, um russo, um brasileiro…) de uma estação espacial tenta pôr a funcionar um acelerador de partículas gigante, que poderá fornecer energia gratuita para o mundo e resolver todos os problemas da Terra. Mas claro que, como toda a gente sabe, o acelerador de partículas também pode criar danos dimensionais e até, quiçá, a destruição do Universo.
Ainda me lembro da primeira vez que ouvi falar do LHC. Ainda tenho guardado algures o recorte da TV Jogos (saudade do Casa Cheia…) que explicava que tinha arrancado a construção do maior acelerador de partículas, na Suiça, e que quando estivesse pronto poderia levar à destruição do planeta. Tudo muito sensacionalista e alarmante, bem à maneira do Correio da Manhã. The Cloverfield Paradox pega nesta ideia e desenvolve-a a partir da fusão de dimensões.
Temos então um grupo de astronautas no espaço sem poder fugir, sob a ameaça de um perigo desconhecido. Onde é que já ouvi isso? A diferença é que, como estamos a tratar de um paradoxo e de dimensões alternativas, tudo é possível. Por isso, estamos no domínio do David Lynch. Há braços com vida própria(!), outros que desaparecem só porque sim(!!), mulheres que aparecem dentro de paredes(!!!) e partes da máquina que surgem dentro do estômago de tripulantes(!!!!), ao mesmo tempo que uma das dimensões tenta eliminar os elementos estranhos da outra. É como, em que a própria realidade tentava sabotar o viajante no tempo para este não alterar a linha temporal. A coisa desenrola-se assim entre o pragmatismo e meia-dúzia de ideias duvidosas, até se resolver tudo de forma previsível. O mais interessante deste McChicken? Como é que vão encaixar todos os Cloverfields agora.
Título: The Cloverfield Paradox
Realizador: Julius Onah
Ano: 2018
A maioria dos armamentos anunciados me deixa muito feliz que alguns pensem que são fantasiosos, pois se algum dia descobrirem que não são estaremos todos condenados, pra piorar nem moramos no país americano para morremos rapidamente. Vamos definhar aos poucos devido aos efeitos nocivos da radiação. Agora sobre os armamentos Míssil de cruzeiro nuclear- destruição em massa; Samart destruição em massa; Submarino torpedo nuclear destruição em massa; Ogiva supersônica planadora destruição em massa; Míssil supersônico convencional/ destruiçao em massa. Sei não, mas acho que tem um padrão se repetindo. A Rússia esta investido em dissuasão nuclear, é cristalino como água. Não adianta ficar vendo dificuldades. Estas armas não são pra proporcionar uma Vitória na guerra, são pra garantir que todos perderão . freelance copywriter