| CRÍTICAS | A Verdadeira Dor

Jesse Eisenberg tem tentado uma carreira bem eclética, experimentando um pouco de tudo. Conhecemo-lo sobretudo como actor, claro, se bem que tem alternado entre blockbusters (foi Mark Zuckerberg, claro, o seu papel mais celebrado, e foi… Lex Luthor, um dos mais bizarros castings de sempre) e filmes de autor ou independentes (com comédias indie e […]

| CRÍTICAS | A Rapariga da Motocicleta

Em 1968, o realizador Jack Cardiff realizava um filme duplamente profético. A Rapariga da Motocicleta adivinhava a queda definitiva de Marianne Faithfull no caldeirão das drogas, num trip-movie em que o LSD tem um papel central, apesar de dissimulado, e antecipava em 1 ano a contracultura de Easy Ryder e a sua apologia da mota. […]

| CRÍTICAS | O Brutalista

O cinema e a arquitectura são as duas únicas formas de arte que são industriais, no sentido em que, apesar da sua dimensão artística, apenas são possíveis graças à combinação de uma série de saberes técnicos e especializados. Já para não falar dos processos industriais de produção, distribuição, transporte… Por isso, era de esperar que […]

| CRÍTICAS | A Invasão

Durante os primeiros tempos da recente pandemia da covid-19, recuperaram-se todos os filmes sobre emergências médicas do género, como o Contágio ou o Outbreak – Fora de Controlo. Até me lembro de ir ver o Variola Vera, a história verdadeira do caso de varíola que isolou Belgrado durante dias, nos anos 70. E, no entanto, […]

| CRÍTICAS | O Exorcismo

A maldição de O Exorcista é uma das mais conhecidas em toda a história do cinema. É certo que existem muitas lendas urbanas à volta do maior filme de terror de sempre (a citação é minha), mas os desmaios constantes no plateau, pessoas a sentirem-se mal, um fogo misterioso e até um assassinato ajudaram a […]

| CRÍTICAS | Bonecas em Fuga

O cinema dos irmãos Coen sempre seguiu por dois caminhos: o do thriller mais ou menos inusitado (que, no início dos anos 90, os levou a serem colocados no mesmo saco do novo cinema independente de Quentin Tarantino) e o do humor idiota, mais farsa do que slapstick. Agora que Joel e Ethan se separaram […]

| CRÍTICAS | Get Away

Habituamo-nos a ver Nick Frost com Edgar Wright e Simon Pegg (entra, por exemplo, na trilogia do corneto) e, por isso, associamo-lo a uma certa filmografia pela qual temos um carinho especial: um novo cinema de terror e fantástico inglês, com aquele espírito (como em wit) muito britânico, que é uma espécie de humor meio […]

| CRÍTICA | A História de Souleymane

Souleymane, interpretado pelo (não)actor Abou Sangare e cuja experiência pessoal influenciou a do filme, é natural da Guiné-Conacri e, antes de chegar a França, passou pela Algéria, a Líbia e a Itália. Foi em busca de uma vida melhor, para a si e para a mãe que ficou em casa. Na Guiné-Conacri ficou também a […]

| CRÍTICAS | Wicked

A Bruxa Má do Oeste, de O Feiticeiro de Oz, pode ser um dos símbolos cinematográficos mais conhecidos do Mal, mas os sabedores saberão que não é bem assim. A verdadeira vilã da história é Glinda, a Bruxa Boa do Norte, sonsa e manipuladora, que, apesar de saber que os sapatos vermelho a podem levar […]

| CRÍTICAS | Tudo o Que Imaginamos Como Luz

É difícil apanharmos nas salas de cinema filmes de cinematografias incomuns que não venham logo formatados para os festivais ocidentais, com aquele olhar etnográfico para estrangeiro ver. Além disso, também é difícil apanharmos filmes indianos que não sejam musicais saídos da máquina de produção brutal de Bollywood. Por isso, Tudo o que Imaginamos Como Luz […]